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"Eu não tenho nada do meu signo solar. Ou então: Sou do mesmo
signo de fulano e somos tão diferentes. Isso tudo é bobagem, não sei como tem
gente que perde tempo com isso."

O Sol representa a nossa identidade, a nossa essência, o motivo de estarmos aqui. Ele é o carro chefe dessa comitiva que leva consigo mais nove corpos celestes, e é sem dúvida, o personagem principal nesse cenário astrológico. Mas para que sua expressão se torne completa, outras sutilezas do ser também precisam se expressar. Por isso é correto dizer que temos no mapa vários signos, como por exemplo: o signo Ascendente, o signo da Lua, o signo de Vênus etc. E é aí que as diferenças se apresentam e que podem dificultar a percepção da natureza Solar. Essa alquimia planetária pode nos dar a impressão de que pessoas do mesmo signo são diferentes ou, até mesmo dificultar uma pessoa em identificar-se com o seu próprio signo. Neste último caso, vale acrescentar que o sol, que é nossa identidade, vai se revelando aos poucos à medida que amadurecemos. Por isso pode não ser tão claro na primeira fase da vida. Outros caminhos precisam ser percorridos até que as qualidades do sol se apresentem em sua totalidade.
As qualidades do signo do Sol revelam os propósitos da nossa alma, mas nem sempre sua natureza combina com o nosso modo de agir, de amar, de pensar e de sentir. Essas particularidades são expressas por outros planetas que podem estar, ou não, no mesmo signo do Sol. A saber:
1. Ação – planeta Marte;
2. Afetividade e valores - signo onde se encontra Vênus;
3. Reações emocionais, condicionamentos - Signo onde temos a nossa
Lua;
4. Mental, modo de pensar, aprendizado - Signo onde está o planeta
Mercúrio;
5. Ascendente - como nos colocamos no mundo, nosso corpo físico.

Um mês, trinta graus, um signo solar, nove corpos celestes, doze
signos, doze casas, aspectos, ascendente e mais. Elementos que se misturam e
que vão se transformando a cada minuto numa dança planetária ininterrupta e, em
um dos passos dessa dança, nascemos. Uma dança que acontece em tempos
diferentes para cada planeta, refletindo nos comportamentos de cada
pessoa e em cada geração. Somado a isso temos ainda os fatores externos, tais
como a sociedade e a cultura da época em que nascemos. E para completar, um item
que não pode ficar de fora e que considero o mais importante: a maturidade
espiritual. Está em especial é a chave mestra para o bom uso das energias apresentadas
no mapa. Isso talvez esclareça um pouco a questão com relação às pessoas
nascidas no mesmo momento. O fato de recebermos o mesmo “presente cósmico”, não
determina o mesmo uso disso que se recebeu. A bagagem espiritual e o
livre-arbítrio é quem irá definir como esse presente será utilizado. E isso com
certeza não é pouca coisa. Como na parábola dos talentos, ou seja, o que
fazemos com o que recebemos é de inteira responsabilidade nossa. Cabe a cada um
aproveitar com sabedoria o que recebeu.
Diante disso dá para perceber que a complexidade astrológica é
apenas um reflexo da própria complexidade humana, e para ser compreendida
precisa de estudo e esforço. Ela é um caminho como muitos para se chegar a uma
melhor compreensão de nós mesmos e, tudo que nos leva para mais perto de nós,
não pode e nem deve ser deixado de lado. Somos ensinados a ter fé, mesmo em coisas
que nunca vimos. Bebemos das águas dessas fontes que alimentam o espírito e
acreditamos assim mesmo, sem ter como provar. É o ato de fé. A Astrologia é uma
dessas fontes e, no caso dela, não existe a necessidade de fé, basta estudar e
conhecer para compreender a sua força e validade na vida da gente.

Texto de Rosana Sidom - Astróloga e Terapeuta Vibracional
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